A vida é uma plantação de tomates podres,
Como a pretensão das odes,
Como a manutenção das cortes.
Viva o Médici! Viva o Médici!
O vermelho da rosa-viva
(Que não merece outro nome,
apesar de daninha)
Grita desesperado por uma liberdade
Já conquistada, já consentida!
Viva o Médici! Viva o Médici!
E a criação de galinhas, cacareja:
“Morte ao homem-morto!
Morte ao homem-morto!
Morte ao homem-morto!”
E cacareja o galo-rei:
“Matei o homem-morto
Matei! Foi, não foi?”
E a chama vermelha inflama,
Matou o homem-morto
E se reconhece na glória!
“E quem não matou o homem-morto?”
Esse só pode escutar história!
Viva o Médici! Viva o Médici!
Nenhum comentário:
Postar um comentário