Entre todas as vinte e sete horas do dia
Em vinte quatro horas eu só sei viver(!)
E nas outras três horas que sobram no dia
Eu penso, reflito e só digo o quero dizer!
Se eu vejo quem é como é; será que ele me via?
(em todas as vinte sete horas do dia...)
Nas vinte sete horas que existem num dia
Três são usadas por mim pra sonhar e beber
E as outras, cimento e concreto, não são poesia!
São duras, são frias; mas, ah! Que se pode fazer?
Um discurso, um recurso, ou, quem sabe, um curso de Letras
(Nas vinte e quatro horas em que não valem as outras)
E viver em três horas o que não se vive na vida
Em todas as vinte e sete horas do dia...
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