Tubos, tubos, tubos,
Que me invadem a barriga e o braço!
(não tenho certeza se estou acordado.)
O escuro, em si,
É mais definitivo que a imagem.
Tubos, tudo tubos:
As veias e o intestino do mutilado.
(talvez esteja morto, talvez desacordado)
No escuro e no frio que é a gente mesmo
Quando não temos pensamento algum
O espaço é só nosso corpo inteiro:
Tubos, tubos, tubos!
A morte é a companhia real do companheiro,
(Acho que estava morto, mas veja,
acordei desse jeito:)
Tubos, todo tubos.