quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os Tubos.

Tubos, tubos, tubos,

Que me invadem a barriga e o braço!

(não tenho certeza se estou acordado.)

O escuro, em si,

É mais definitivo que a imagem.

Tubos, tudo tubos:

As veias e o intestino do mutilado.

(talvez esteja morto, talvez desacordado)

No escuro e no frio que é a gente mesmo

Quando não temos pensamento algum

O espaço é só nosso corpo inteiro:

Tubos, tubos, tubos!

A morte é a companhia real do companheiro,

(Acho que estava morto, mas veja,

acordei desse jeito:)

Tubos, todo tubos.

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