segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cena (ou, quase-Pasárgada)

Estou sentado à beira da praia

Que não existe na minha cidade


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia

Que não existe na minha cidade


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia,

Vejo a música do vento

Que não toca na minha cidade


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia

Vejo a música do vento

Invejo a eternidade do momento

Que não existe na minha cidade


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia

Vejo a música do vento

Invejo a eternidade do momento

Nas polivozes interrompidas de Deus

Que não Existe na minha cidade


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia

Vejo a música do vento

Invejo a eternidade do momento

Nas polivozes interrompidas de Deus

Rezo saudades do amigo

Que não existe na minha cidade


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia

Vejo a música do vento

Invejo a eternidade do momento

Nas polivozes interrompidas de Deus

Rezo saudades do amigo

Enquanto penso, repenso, reflito

‘Não existo na minha cidade’


Estou sentado à beira da praia

Meus pés roçando a areia

Vejo a música do vento

Invejo a eternidade do momento

Nas polivozes interrompidas de Deus

Rezo saudades do amigo

Enquanto penso, repenso, reflito

‘Não existo na minha cidade

Ou, não existe a minha cidade?’


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