segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aos Guerrilheiros de ontem.

A vida é uma plantação de tomates podres,

Como a pretensão das odes,

Como a manutenção das cortes.

Viva o Médici! Viva o Médici!

O vermelho da rosa-viva

(Que não merece outro nome,

apesar de daninha)

Grita desesperado por uma liberdade

Já conquistada, já consentida!

Viva o Médici! Viva o Médici!

E a criação de galinhas, cacareja:

“Morte ao homem-morto!

Morte ao homem-morto!

Morte ao homem-morto!”

E cacareja o galo-rei:

“Matei o homem-morto

Matei! Foi, não foi?”

E a chama vermelha inflama,

Matou o homem-morto

E se reconhece na glória!

“E quem não matou o homem-morto?”

Esse só pode escutar história!

Viva o Médici! Viva o Médici!

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