Sou habitante por hábito
Gente como todas as gentes
Nos conformes, mas informo
De repente:
Quero a solidão ao amor
Quero estar sozinho
(na companhia que for)
Quero o hálito da serpente,
De repente.
Nas dores, concentro
Quero andar a passos curtos
no Centro,
Esquecer a pressa e sem mais
Olho por olho, dente por dente,
De repente...
E entre o texto e o que penso
Passear pelo intenso
Com uma rima pobre à frente,
De repente!
Mas ao cair da tarde disforme
Ao perceber o sonho distante
Ver o hábito do presente
Decadente...
De repente?
Nenhum comentário:
Postar um comentário