domingo, 18 de outubro de 2009

Amealhado, abestalhado, lado
Uns tais da silva, uns bons josés
Uns feito fato, outros imaginados
Reais real, e meu cabelo em pé
Aos outros então, abraço
Dá-se que me dou de fim eterno
O balance suave do meu terno
Quando não está vestido de mim
Ques problemas! Quês cansaços!
E eu da vida não sei que acho
Lanço uns sons, não sei como faço
É livre, é solto, e vive preso aqui
Quanta bobagem! A vida é curta!
(...Quanta bobagem! A vida é curta!)
E por curta entenda apenas vida
Que depois, que após, que nada
Não há mais nada para ser dito
Os antigos já descobriram é tudo
Mas os antigos são tão passado
E o passado é tão antigo
(Meu mito:)
Não sei, não, ‘seu’ Shakespeare,
Tenho medo tanto de ser, quanto não ser.

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